OBJETIVOS
Encontrar soluções para os produtores empreenderem melhorias no sistema de produção, resolvendo questões de produtividade, custos de produção e qualidade do produto. Propor soluções para escolha de novos métodos de adubação orgânica e para a economia da água de irrigação
CUIDADOS COM A ADUBACAO
A cultura da acerola irrigada nutre-se de um colchão bastante raso de fer-tilidade orgânica do solo, fruto da aplicação recorrente de adubos or-gânicos enriquecedores, como com-posto, estercos, bokashi e tortas e farelos. Abaixo desta camada o solo fraco. É preciso verticalizar e apro-fundar a fertilidade, favorecendo a exploração de um volume maior de solo, estabilizando a cultura.
Em lavouras mais novas, pouco a nada foi feito para melhorar a fer-tilidade do solo da rua, confinando o sistema radicular da acerola à gaiola fértil da fundação (cova ou berço de plantio). É preciso ex-pandir a cova fértil até o meio da rua, mediante a aplicação de rochas moídas e do plantio anual de adubos verdes na rua durante o período chuvoso. Este cultivo será ainda melhor se for feita adubação em cobertura com cinzas de ma-deira, na base de 500 Kg/há, par-celada em 3 vezes (30, 60 e 90 dias).
A aplicação recorrente de composto orgânico e de bo-kashi ocorre pelo enterra-mento do material em valas rasas na projeção das copas. Isto aumenta o custo de apli-cação. Uma alternativa seria aplicar estes adubos no mo-mento exato em que a vege-tação espontânea estiver alta, em condições de proteger o adubo de sol e chuvas, roçando em seguida. Outra alternativa é cobrir estes adubos com a bagana de carnaúba.
Em lavouras mais novas, pouco a nada foi feito para melhorar a fer-tilidade do solo da rua, confinando o sistema radicular da acerola à gaiola fértil da fundação (cova ou berço de plantio). É preciso ex-pandir a cova fértil até o meio da rua, mediante a aplicação de rochas moídas e do plantio anual de adubos verdes na rua durante o período chuvoso. Este cultivo será ainda melhor se for feita adubação em cobertura com cinzas de ma-deira, na base de 500 Kg/há, par-celada em 3 vezes (30, 60 e 90 dias).
A aplicação recorrente de composto orgânico e de bo-kashi ocorre pelo enterra-mento do material em valas rasas na projeção das copas. Isto aumenta o custo de apli-cação. Uma alternativa seria aplicar estes adubos no mo-mento exato em que a vege-tação espontânea estiver alta, em condições de proteger o adubo de sol e chuvas, roçando em seguida. Outra alternativa é cobrir estes adubos com a bagana de carnaúba.
USO DA AGUA E CONTROLE DO VENTO
O volume de água disponível para irrigação costuma ser escasso, agravando o confinamento da raiz ao bulbo úmido e limitando a exploração de um maior volume de solo. Para melhorar o aproveitamento da água e a per-formance fotossintética da cul-tura, é preciso melhorar o sistema de quebra-ventos em cada pro-priedade. Será necessário plantar uma malha de fileiras circun-
dantes, formando células de aproximadamente 60 x 60m; o ideal é implantar fileiras mistas, com árvores de uso econômico, como nim, ba-naneira, moringa, leucena, sesbânia e abacate. É ne-cessário que elas atinjam pelo menos 6m de altura. As fileiras devem ser vazadas em torno de 40%.
dantes, formando células de aproximadamente 60 x 60m; o ideal é implantar fileiras mistas, com árvores de uso econômico, como nim, ba-naneira, moringa, leucena, sesbânia e abacate. É ne-cessário que elas atinjam pelo menos 6m de altura. As fileiras devem ser vazadas em torno de 40%.
Por fim examinamos as análises de solo, cujos índices revelam o desbalanço de cátions, havendo uma relação Ca/Mg muito estreita e crônica escassez do K. Propusemos a aplicação de cal-cário calcítico em cobertura (pequenas doses, 10% da re-comendação) a cada ano) e a adição de cinzas na projeção da copa também, com aplicações de 20/20 dias ( 1 Kg / planta e ano).
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